Para entender do que se trata e como esse comportamento se manifesta é preciso voltar no mito judaico/cristão de Adão e Eva. Digamos aqui que Eva foi a segunda esposa desse personagem mitológico. O primeiro homem. Segundo o mito Eva teria sido feita apartir de uma das costelas de Adão. E diferentemente da rebelde Lilith, Eva era submissa.
Então fica claro, Eva era obediente, não desafiava a autoridade da figura masculina de Adão, ela era dócil, e de fácil lida. Por isso segundo o mito ela era amada. Ao contrario do que a insubordinada Lilith foi outrora.
Diz o mito que Eva foi enganada pela serpente, que a tentou a comer do fruto do conhecimento. Mas na verdade ela não foi enganada, ela sabia, tanto que ela argumenta. Na verdade a palavra certa para esse ponto do mito seria que ela foi “seduzida pela serpente” e não “enganada”. Depois que ela comeu do fruto seduziu Adão e convenceu-no a comer do fruto também. E depois que foram descobertos, deus indagou à Adão se ele comeu do fruto, ele não nega, mas conta que Eva o havia dado, inconformada de ser acusada por Adão ela transfere a culpa à serpente.
Agora saindo da analogia para a prática, podemos dizer sem erro que a serpente seria o próprio feminismo que seduz a maior parte das mulheres. Tornando minoria aquelas que não se deixam seduzir, e se corromper por tais narrativas. Enquanto a Eva seria obviamente as feministas e as mulheres corrompidas com o feminismo em algum grau. E ao que se refere? Para responder a essa questão vamos à observação desse fenômeno compreender a sua definição.
Já repararam o quanto as narrativas do feminismo refletidas no próprio comportamento feminino contemporâneo possui um padrão bem especifico? Padrão esse que consiste em se deixar seduzir por narrativas de empoderamento, ignorando os possíveis riscos oriundos de tal pensamento/comportamento, e ao enfrentar o preço sempre buscam outro a quem culpar. Essa é a definição do complexo de Eva.
Em resumo: o complexo de Eva nada mais é que o comportamento que consiste em fazer as coisas sem medir as consequências, e no fim culpar a terceiros e exigir que alguém esteja pronto a concertar e/ou minimizar os efeitos para ela. Para que alguém termine por assumir a responsabilidade sobre seus atos, mediante drama, shame, e/ou chantagem emocional. Podendo também apelar para entidades estatais.
Vamos então a alguns dos exemplos onde se aplica o complexo de Eva?
O mais clássico é o caso da “Jovem Exploradora”. trata-se da mulher que quando jovem dá como prioridade a curtição, expondo-se a varias situações desagradáveis para elas mesmas. Essas são extremamente hipergâmicas, gostam de ostentar em baladas e buscam sempre se divertir com os destacados e aqueles que as podem bancar sem questionar. Assumindo vários riscos que variam desde contrair alguma DST, até mesmo ocorrer uma gravidez não planejada. Ou até mesmo intencional para “garantir o playboyzinho” e isso raramente acontece. Dai ocorre dois possíveis destinos. Um deles é virar mãe solteira. Quando isso acontece o discurso de “eu sei o que faço, não me amola, se conselho fosse bom não se dava”. Tudo isso muda completamente, e até mesmo o Hedonismo, e seu ego inflado desce à seco. E nesse clima de falsa humildade começam a apelar pelos betas. Betas esses que na fase de curtição das mesmas eram completamente excluídos. Como elas fazem isso? Apelando para a emoção do gado. Com o velho discurso enganoso delas. Todas essas mulheres acabam se fazendo de vitima, dizendo que foram enganadas. Ou apelando para shame. Que não está procurando curtição e quer um homem de verdade, que homem de verdade não liga para o passado delas, que assumi-las é coisa para homens e não para moleques. “claro não é, já passaram moleques de mais pela vida delas”.
O outro caso são as “veteranas de guerra” essas não encontraram a maternidade e depois de excesso de curtição encontram o possível destino. Passarem dos 35, sozinhas se depararem com o famigerado muro. “the wall”. e já não mais tão atraentes e sem mais nada a oferecer. Pois curtição não constrói patrimônio. Apelam para o discurso desesperado “onde estão os homens bons?”. É engraçado que nessa fase começa a choradeira toda que já conhecemos. Destino esse muito semelhante ao das carreiristas, diferenciando apenas em um ponto. As carreiristas podem ou não acumular algumas posses. Muitas não mais são ouvidas, apos sua fase de hedonismo. E acabam por encarar uma realidade muito diferente da planejada. E quando a conta chega, sua vida se limita a “Dildo, and cats“. pois os destacados do passado estarão com outras mulheres muito mais novas, e os betas rejeitados anteriormente pelas mesmas não tem mais quaisquer interesse.
Existem outros exemplos de manifestação do complexo de Eva, em suma: o complexo de Eva consiste em atribuir a outros as responsabilidades sobre sua própria imprudência.